A Polícia Civil de Pernambuco revelou na quarta-feira (13) um caso de março deste ano envolvendo criptomoedas: uma professora aposentada foi sequestrada e os criminosos pediram um pagamento em Bitcoin como resgate. Em entrevista coletiva, as autoridades informaram que quatro pessoas suspeitas de participar do crime foram presas.
A professora virou alvo após a quadrilha identificar que ela é a mãe de um gestor de criptomoedas que vinham monitorando por um tempo. O resgate de 5 BTC foi pago, o que na época equivalia a um total de R$ 3,3 milhões.
“Os criminosos passaram a monitorar diariamente as redes sociais desse negociador de criptoativos e acreditavam que seria uma pessoa abastada, que teria grande volume financeiro para movimentar. Essa vítima foi perseguida, eles conseguiram identificar os endereços que ela frequentava, da casa, afazeres diários”, disse o delegado Jorge Pinto na coletiva, conforme aponta o G1.
Na quarta-feira, a Polícia Civil contou na coletiva que os quatro mandados de prisão expedidos no caso foram cumpridos, com duas mulheres e dois homens tendo sido presos. Dois foram detidos em Abreu e Lima e Olinda, no Grande Recife, e outros dois, no município de Extremoz (RN).
As mulheres presas teriam sido as responsáveis por gerir o Bitcoin recebido no pagamento do resgate. “O que podemos adiantar, para não prejudicar as investigações, é que as mulheres que foram presas teriam recebido parte do pagamento do resgate em criptoativos, dificultando não só o rastreamento, mas também a identificação da origem e do valor que eram depositados. Então, a gente acredita firmemente na responsabilização criminal dessas pessoas”, afirmou o delegado Jorge Pinto.
O sequestro ocorreu no dia 21 de março, quando a professora foi ao Fórum Desembargador Benildes de Souza Ribeiro, na Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. O delegado conta que um dos criminosos entrou no Fórum para informar das movimentações da mulher.
Logo que a professora aposentada saiu do prédio, foi pega pelos criminosos e levada para um cativeiro em Olinda. Permaneceu 12 horas sob comando dos criminosos, até o filho pagar o resgate em Bitcoin. Foi então solta no bairro Ouro Preto, também em Olinda.
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