polícia civil do ceará apreende carros de luxo
Carros de luxo sequestrados na operação Restauração (Foto: Divulgação/PCCE)

A Polícia Civil do Ceará (PCCE) cumpriu na sexta-feira (23) vários mandados de busca e apreensão contra um grupo suspeito de aplicar golpe com criptomoedas em vários estados brasileiros através de empresas de fachada; um influencer com 280 mil seguidores é investigado.

Durante a operação “Restauração”, os agentes sequestraram carros de luxo, imóveis e criptoativos, conforme determinou a Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Fortaleza, resultando em uma apreensão de cerca de R$ 14 milhões, diz a PCCE.

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Conforme as investigações, o grupo é responsável pela prática de lavagem de dinheiro, crime contra a economia popular e estelionato, envolvendo operações com ativos virtuais.

“A operação teve como finalidade o cumprimento de mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de automóveis, imóveis e uma embarcação, além do bloqueio de criptoativos e contas bancárias de integrantes de uma organização criminosa”, descreveu em comunicado a PCCE.

Influencer investigado por golpe

De acordo com o G1, a casa de alto padrão do influenciador Rodrigo Borges foi um dos endereços onde os mandados de busca e apreensão foram cumpridos, pois ele teria sido identificado por uma fonte da polícia com um dos envolvidos no golpe.

Sua residência fica na cidade de Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza. Conforme apurou a reportagem, Borges, que não foi alvo de prisão, costuma ostentar luxo nas redes sociais ao lado de carrões como Porsche Lamborghini.

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Criptomoedas e apostas online

Segundo as investigações da PCCE, o esquema criminoso consistia na abertura de empresas e na criação de aplicações automatizadas, que prometiam aos investidores grande retorno financeiro com base em investimentos de criptoativos e apostas online, atraindo vítimas de diversos locais do país.

Os suspeitos, ressalta a PCCE, “atualmente estavam no Estado do Ceará desfrutando de bens de alto valor econômico, dentre eles veículos avaliados em milhões de reais, embarcação e imóveis em condomínios de alto padrão, todos registrados em nomes de pessoas que serviram como intermediárias”.

“A investigação da Polícia Civil tem como foco a responsabilização criminal dos investigados e o bloqueio patrimonial, a fim de que seja possibilitada a restauração patrimonial de cada uma das vítimas”, concluiu o órgão.

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