A corrida aos fundos negociados em bolsa (ETF) de Ethereum continua a esquentar, com a entrada da notável instituição de Wall Street Franklin Templeton, que apresentou uma proposta à Comissão de Valores Mobiliários (SEC) na segunda-feira (12).
Uma empresa de prestígio com US$ 1,4 trilhão em ativos sob gestão, a Franklin Templeton deseja lançar um fundo que exponha os investidores à segunda maior criptomoeda em valor de mercado, o ETH.
O formulário de registro S-1 da empresa diz que o proposto “Franklin Ethereum Trust” deteria a ETH e “poderia, de tempos em tempos, apostar uma parte dos ativos do fundo por meio de um ou mais provedores de staking confiáveis”.
“Staking” refere-se ao processo de “bloqueio” de moedas ou tokens digitais para ajudar a manter uma rede blockchain em funcionamento. Aqueles que fazem isso ganham recompensas simbólicas no processo.
No entanto, é uma prática controversa entre os agentes de mercado e os reguladores. A SEC já multou grandes empresas de criptomoedas – incluindo a Coinbase – por supostamente venderem títulos não registrados por meio de serviços de staking.
Em janeiro, a SEC deu luz verde para 10 ETFs de Bitcoin à vista começarem a ser negociados. Após uma década de negações, os veículos de investimento agora são negociados em bolsas de valores, dando aos investidores tradicionais a capacidade de investir em criptomoedas, sem a necessidade de possuírem criptomoedas.
A Franklin Templeton é uma das principais gestoras de fundos que recebeu luz verde do regulador com seu ETF Franklin Bitcoin.
Outros grandes players que propõem um ETF de Ethereum à vista incluem BlackRock, Grayscale e VanEck.
Desde a aprovação dos ETFs de BTC à vista, bilhões de dólares fluíram para os fundos, elevando o preço da criptomoeda.
O banco multinacional britânico Standard Chartered disse no mês passado em um relatório que esperava que os ETFs de ETH tenham a aprovação da SEC até maio.
*Traduzido com autorização do Decrypt.
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