O juiz John Dorsey, do tribunal dos EUA que supervisiona o processo de falência da corretora de criptomoedas FTX, deu um aval nesta quarta-feira (13) para que a empresa possa vender seus US$ 3,4 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões) em criptomoedas.
O montante do portfólio da falida corretora, que foi revelado nesta semana em um processo judicial, tem somente em Solana (SOL) o equivalente a US$ 1,16 bilhão em tokens. A outra maior parte do fundo está em Bitcoin (BTC), valendo cerca de US$ 560 milhões, e em Ethereum (ETH), com aproximadamente US$ 195 milhões.
Os ativos da falida corretora também incluem criptomoedas menos conhecidas, dinheiro e propriedades nas Bahamas. Tudo deve ser vendido para pagar os credores, que também aguardam pelo julgamento do ex CEO da FTX, Samuel Bankman-Fried.
A FTX faliu rápida e inesperadamente em novembro passado devido a uma suposta má gestão criminosa. Bilhões de dólares de clientes então desapareceram e agora a nova administração da exchange está trabalhando para pagar os credores. A venda destes ativos ajudará a tapar o buraco, que originalmente era de 7 mil milhões de dólares.
O plano da empresa para se desfazer dos ativos, delineado pela primeira vez em agosto, nomeará o Galaxy Digital de Mike Novogratz como o gestor de investimentos que supervisionará a venda.
De acordo com o plano, a FTX limitará suas vendas a US$ 100 milhões em tokens por semana, um limite que poderá eventualmente ser aumentado para US$ 200 milhões com base em tokens individuais.
Cerca de US$ 800 milhões em dinheiro e capital público já foram recuperados, enquanto Bankman-Fried está aguardando um grande julgamento criminal no próximo mês.
*Traduzido com autorização do Decrypt.
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