Imagem da matéria: Startup transforma lixo em Bitcoin
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A startup americana Nodal Power obteve nesta semana uma substancial rodada de financiamento de US$ 13 milhões para seu projeto de converter o gás metano produzido pelos aterros sanitários em eletricidade, que é então devolvida para as redes elétricas locais como energia renovável.

No entanto, nem toda essa energia será vendida. Parte dela será usada diretamente pela empresa para proteger a blockchain por meio da mineração limpa de Bitcoin.

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“A mineração de Bitcoin é uma opção que usamos quando a economia da rede não é tão favorável”, disse Matthew Jones, cofundador e diretor de operações da Nodal Power, ao Decrypt. “Atualmente, fazemos mineração de Bitcoin em nossos data centers”.

O metano, um potente gás de efeito estufa resultante da decomposição da matéria orgânica em aterros sanitários, contribui em grande parte para o aquecimento global. Pesquisa mostram que ele é 25 vezes mais eficaz na retenção de calor do que o dióxido de carbono.

A Nodal Power captura e reaproveita esse gás metano vazado, queimando-o em um gerador para produzir energia. Isso reduz as emissões de carbono quando comparado a simplesmente queimar o metano, gerando lucro com um recurso que de outra forma seria desperdiçado e ainda mantendo a atmosfera mais limpa.

Uso de eletricidade

Atualmente, a Nodal Power opera dois data centers de mineração nos EUA, com planos para um terceiro no início de 2024. O primeiro e maior, localizado no “sudoeste dos EUA”, exporta principalmente eletricidade para a concessionária de energia local, enquanto o segundo ponto, situado na “região montanhosa ocidental”, alimenta 500 mineradoras com 40 petahashes por segundo (PH/s) de capacidade.

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O terceiro local, apoiado pelo financiamento de US$ 13 milhões, espelhará o segundo ponto em termos de energia, capacidade de mineração e localização.

Embora a maior parte dessa energia seja vendida à rede como uma “usina tradicional”, questões práticas forçam 75% dos aterros a usar esse metano no local, de acordo com Daniel Batten, cofundador da CH4 Capital. O fundo de US$ 400 milhões da Batten investe em empresas que pretendem usar gás de aterros sanitários para minerar Bitcoin.

Um recente relatório da KPMG sugeriu que o volume de metano queimado nos EUA e no Canadá poderia potencialmente alimentar toda a rede Bitcoin.

*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.