Imagem da matéria: Quase 30% de todos os Bitcoins não se movem há cinco anos e podem estar perdidos para sempre
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Dados publicados na segunda-feira (17) no perfil IntoTheBlock mostram que cerca de 29% de toda a oferta disponível de Bitcoin (BTC) não se move há mais de cinco anos.

O gráfico de “HODLed ou Moedas Perdidas” da Glassnode também registrou um recorde no mesmo período, com 7,78 milhões BTC que podem estar perdidos para sempre – ou que talvez sejam propriedade de investidores muito pacientes.

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Unidades de Bitcoin podem ser perdidas (e retiradas de circulação para sempre) caso usuários descuidados percam suas chaves privadas, ou investidores morram sem passar adiante as informação para acesso à suas carteiras.

Apenas quem perdeu as chaves saberiam dizer com certeza de que forma isso aconteceu. Desta forma, plataformas de análise monitoram o que é chamado de “moedas dormentes”, para desenhar estimativas sobre a quantidade de BTC que pode existir em endereços inacessíveis.

Atualmente existem cerca de 19,43 milhões de Bitcoin emitidos através da mineração em todos estes anos de existência da rede, representando cerca de 92,5% de todos os 21 milhões BTC que poderão ser minerados, conforme programado por Satoshi Nakamoto.

Destes totais, 29% já não se movem há mais de cinco anos, segundo o IntoTheBlock. E cerca de 40% são identificados pelo Glassnode como potencialmente perdidos ou pertencentes à “HODLers” — investidores de longo prazo.

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Apesar de criptomoedas paradas por muito tempo serem o melhor indicativo para realizar estimativas sobre quanto de Bitcoin realmente estaria em circulação no mercado, recentemente vimos diversas carteiras com mais de cinco anos “acordando”.

Em abril deste ano foram dois registros realizados pelo Portal do Bitcoin. Com uma movimentação de 2.071,50 BTC de um endereço que recebeu suas primeiras unidades em 2013; e outra carteira ainda mais antiga, que também não movia suas moedas há 10 anos.

Mais recentemente, em junho, outra baleia com mais de uma década de existência acordou após anos de inatividade.