Imagem da matéria: Taylor Swift negociou patrocínio de US$ 100 milhões com a corretora falida FTX
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A falida corretora de criptomoedas FTX chegou perto de fechar um acordo de patrocínio com a cantora e estrela pop Taylor Swift poucos meses antes da empresa entrar em colapso e levar parte do setor cripto junto no mês passado. Segundo informações do jornal Financial Times (FT) nesta quarta-feira (07), a parceria com a estrela pop americana custaria cerca de US$  100 milhões.

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De acordo com a reportagem, a contratação de só não saiu no papel porque departamentos internos da FTX começaram a contestar a contratação da cantora. Conforme explica a reportagem, vários funcionários acharam a parceria com a Swift muito cara e questionaram se os acordos anteriores com celebridades estavam gerando valor pelo dinheiro investido.

Vale lembrar que a FTX supostamente pagou milhões para ter em suas promoções o casal Tom Brady e Gisele Bündchen, além de vários outros famosos.

De acordo com a publicação, pessoas familiarizadas com o assunto afirmaram que o contrato previa a venda de ingressos dos shows da cantora com certificados digitais em NFTs, bem como o endosso ao negócio nas redes sociais. Dentro da FTX, Sam Bankman-Fried (SBF) era o maior fã da cantora, afirmou, sob anonimato, um funcionário da FTX ao FT.

Outro funcionário disse que a cantora não assinou o contrato por não concordar com o acordo — “a discussão girava em torno de um potencial patrocínio de turnê que não aconteceu”, disse ele. Os céticos internos da FTX também questionaram se Swift atingiria o público-alvo da empresa, concluiu a reportagem.

Procurados pelo FT para comentar o assunto, Sam Bankman-Fried e um assessor de Taylor Swift se recusaram a comentar.

FTX falida

A crise na corretora de criptomoedas FTX chegou ao auge no dia 11 de novembro, quando anunciou oficialmente estar quebrada ao entrar com pedido de recuperação judicial do tipo “Chapter 11” — referência ao capítulo da Lei de Falências dos EUA.

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Naquela semana, o agora ex-bilionário Bankman-Fried se afastou da direção da empresa. Apesar de ainda não ter sido indiciado pela justiça, SBF é investigado pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) e pelo Departamento de Justiça (DoJ).

O pedido de recuperação judicial abrange a maior parte das companhias do grupo FTX, incluindo o braço americano FTX US, a Alameda Research e aproximadamente 130 outras companhias afiliadas.

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