Após Ethereum ter feito com sucesso a transição para o sistema de consenso proof-of-stake, a Dogecoin (DOGE) se tornou a maior criptomoeda em valor de mercado a usar o método de proof-of-work para validação de blocos na sua blockchain – sem contar, é claro, o Bitcoin (BTC), principal criptomoeda do mundo.
Segundo dados da CoinGecko, a Dogecoin é no geral a 10ª criptomoeda mais valiosa, com um total de US$ 7,8 bilhões em valor de mercado total. O Bitcoin, líder disparado, possui US$ 374 bilhões, e o Ethereum (ETH) vem em seguida com US$ 172 bilhões.
Entre as posições ocupadas pelo BTC e pelo DOGE estão várias criptomoedas que usam sistemas alternativos ao poder de força computacional como método de validação de blocos.
Consenso por stake, autoridade e lastro
A terceira e a quarta maior criptomoeda são, respectivamente, Tether (USDT) e USD Coin (USDC). Ambas são stablecoins pareadas ao dólar e tem um método de validação centralizado pela empresas que as criaram, mantém e são responsáveis por manter o lastro.
Na quinta posição está a Binance Coin (BNB), token nativo da blockchain da Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo. Essa criptomoeda usa um método chamado proof-of-staked authority , que combina elementos de validação por stake e por autoridade.
Outra stablecoin, a Binance USD (BUSD) vem na sexta posição e também tem um método centralizado, com lastro feito pela empresa responsável – que no caso é a própria Binance.
Logo depois, na śétima posição vem a XRP (XRP), que é centralizada. A Ripple, empresa que criou e administra a blockchain, escolhe participantes que considera confiáveis para validar as transações.
Em oitavo vem a Cardano (ADA), que nasceu já como rede proof-of-stake. É o mesmo caso de Solana (SOL), que está na nosa posição no ranking das critpomoedas com maior valor de mercado.
Dogecoin pode mudar para proof-of-stake (PoS)?
E enfim, na 10ª posição, Dogecoin e o seu sisstema raiz de validação de blocos: proof-of-work (PoW), recompensa por uso de força computacional e eletricidade.
A Dogecoin foi criada como uma sátira em 2013 pelos desenvolvedores Billy Markus e Jackson Palmer. Mas a memecoin rapidamente ganhou um culto, com admiradores como o bilionário Elon Musk, e passou ter um market cap de dezenas de milhões de dólares – para desgosto de Palmer, que é crítico às criptomoedas e sempre enfatiza que fez o projeto para ser uma piada.
Mas já existe um debate sobre a Dogecoin fazer a transição para a validação por stake. No dia 24 de dezembro do ano passado, a The Dogecon Foundation disse estar trabalhando em um algoritmo de proof-of-stake com ninguém menos que Vitalik Buterin, criador da Ethereum e membro do conselho da entidada.
A Dogecoin Foundation publicou um artigo detalhando quais medida a blockchain pode adotar para trazer mais benefícios para a comunidade. Dentro desse contexto que entra a possibilidade de staking como validação de blocos.
“[A versão Proof of Stake] irá permitir que todo mundo, não os grandes players, participem de um modo que sejam recompensados pelas suas contribuições em fazer a rede rodar, e ao mesmo tempo dar um retorno para toda a comunidade por meio de causas beneficentes”, aponta o documento.
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