Após atingir uma alta histórica no dia 8 de junho, o hashrate – o poder de computação de rede – do Bitcoin já baixou três vezes para o patamar inferior menos de 200 exahashes (EH) por segundo. Nesse domingo (10) o poder de mineração da blockchain do BTC está em 242,32 EH/s.
No dia 8 de junho o hashrate do Bitcoin se aproximou pela primeira vez da casa dos 300 exahashes, atingindo uma alta histórica (ATH) de 292,02 EH/s. No mesmo dia, a rede viu também um aumento de 1,29% na dificuldade de mineração, quando era esperada uma redução de cerca de 0,51%.
O hashrate mede o poder de mineração de uma rede blockchain. Conforme os Bitcoins são minerados, blocos de transações verificadas recebem um novo hash e são adicionados à blockchain. Quanto maior a taxa de hashes, mais segura é a rede.
Desde o dia 8 de junho o hashrate caiu para menos de 200 EH/s entre os dias 16 e 20 de junho, 1 e 2 de julho e 5 e 7 de julho.
Veja no gráfico abaixo do indexador Coinwarz:
Dificuldade de mineração
A dificuldade de mineração é outro fator que acompanha o hashrate. Quanto mais potência é colocada na rede, mais o algoritmo torna minerar difícil, para manter a média de um bloco adicionada à rede a cada dez minutos.
O auge histórico de dificuldade de mineração foi de 31,25 trilhões de hashes em 10 de maio de 2022.
No dia 8 de junho, auge da potência da rede, a dificuldade de mineração era de 30,28 trilhões de hashes.
Neste domingo (10), segundo o indexador btc.com, a dificuldade é de 29,15 trilhões de hashes.
A rede ajusta a dificuldade de mineração a cada duas semanas; a próxima mudança virá daqui dez dias.