O hashrate do Bitcoin se aproximou pela primeira vez da casa dos 300 exahashes, atingindo uma alta histórica (ATH) de 292,02 EH/s na última quarta-feira (08). No mesmo dia, a rede viu também um aumento de 1,29% na dificuldade de mineração, quando era esperada uma redução de cerca de 0,51%.
O hashrate mede o poder de mineração de uma rede blockchain. Conforme os Bitcoins são minerados, blocos de transações verificadas recebem um novo hash e são adicionados à blockchain. Quanto maior a taxa de hashes, mais segura é a rede.
Segundo apurou o site Bitcoin.com, o último ATH do hashrate da rede do Bitcoin ocorreu no dia 2 de maio deste ano, na altura do bloco 734.577, quando atingiu 275,01 EH/s. Portanto, houve uma aumento de 6,18%.
Acerca dos números da dificuldade de mineração, atualmente são 30,28 trilhões, ante o histórico 31,25 trilhões registrado em 10 de maio de 2022, comenta o site.
Na ponta do hashrate está a mineradora de bitcoin Foundry, subsidiária da Digital Currency Group, responsável por 52,42 EH/s. A operação americana conseguiu 109 recompensas de BTCs nos 475 blocos minerados nas últimas 72 horas.
A performance da Foundry supera até mesmo a da Antpool, subsidiária da maior mineradora de bitcoin do mundo, a Bitmain, que obteve no mesmo período uma taxa de hashrate em torno de 35,11 EH/s, comenta o Bitcoin.com, que concluiu que “as velocidades atuais de hashrate e a taxa necessária para minerar os próximos 1.600 blocos vão determinar a próxima mudança de dificuldade”.