O presidente do banco central do Brasil, Ilan Goldfajn, baixou virulência das críticas ao Bitcoin e classificou-o como “um ativo arriscado”. O comentário foi feito na manhã desta sexta-feira (27) durante um evento sobre spread bancário promovido pela Febraban em São Paulo.
Em dezembro do ano passado, ele havia dito que as criptomoedas eram uma típica bolha e pirâmide, conforme o jornal Valor Econômico.
Desta vez, porém, Goldfajn foi bem mais ameno e, em alguns pontos, elogioso: “O Bitcoin tem uma tecnologia por trás, o Blockchain, que tem tido sucesso. É uma inovação que deve ser incentivada”.
Em seguida, o presidente do BC comentou outros dois pontos sobre o tema. Primeiro, sobre a natureza econômica da criptomoeda mais famosa. Afirmou que não poderia ser tratada como moeda por causa da alta flutuação e da falta de um banco central por trás como garantia.
“O Bitcoin não é uma moeda, é um ativo. Quem está investindo tem que saber que é arriscado”.
Ele novamente usou o exemplo do risco que alguns americanos estavam entrando ao hipotecar as casas para investir em BTC. “Não é o que eu chamaria de prudente”.
O segundo ponto levantado foi sobre as atividades ilegais. Goldfajn disse que nos últimos anos os canais vêm se estreitando e, portanto, havia uma preocupação para que esses novos ativos fossem um canal para atividades ilegais. “No nosso alerta, a gente disse que o ilegal é ilegal independentemente da atividade”.
Embora o tom crítico tenha se mantido, cabe notar a mudança de tom sobre as criptomoedas. Em vez do ataque frontal, o comentário foi leve, pontuado até mesmo por um elogio.
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