Policia Federal contrata três cursos sobre criptomoedas com foco em investigação e perícia

Cursos contratados pela PF envolvem investigação na darkweb, busca e apreensão de criptoativos e conhecimentos básicos sobre cripto
Viatura da Polícia Federal do Brasil - foto divulgação PF

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal (PF) irá contratar três cursos sobre criptomoedas para capacitar seus servidores mediante a inovação tecnológica. São eles: Curso de Técnicas de Investigação de Criptomoedas e Darkweb, Curso de Busca e Apreensão e Exames Periciais Envolvendo Criptomoedas e Curso Básico de Criptoativos.

As contratações foram registradas no dia 25 de maio, no processo de Inexigibilidade nº 01/2023-SR/PF/MS, sem a necessidade de licitação conforme previsto pela Lei 8.666/93 .

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O “Curso de Técnicas de Investigação de Criptomoedas e Darkweb” tem como objetivo “desenvolver conhecimentos e habilidades sobre técnicas de investigação de moedas virtuais e Darkweb” e irá capacitar 40 alunos da Polícia Federal, com uma carga total de 40 horas.

Outros 80 alunos serão treinados por 20 horas para o “Curso de Busca e Apreensão e Exames Periciais Envolvendo Criptomoedas”. Neste, a meta é “apresentar os conceitos básicos sobre criptomoedas (notadamente o Bitcoin) e recomendações e normativos relativos à busca e apreensão e análise pericial de criptoativos”.

Ambos os cursos são presenciais.

Além destes, os servidores da PF também poderão cursar o “Curso Básico de Criptoativos”, que será ministrado no modelo de Ensino à Distância (EAD), com 4000 vagas abertas e uma carga horária de 30 horas.

Necessidade de capacitação de servidores da Polícia Federal

Durante o evento Criptorama/Money Monster Brazil, que acontece nesta terça (6) e quarta-feira em Brasília, o cofundador da Chainalysis, Jonathan Levin, palestrou sobre a importância do uso de ferramentas investigativas on-chain para as autoridades brasileiras, dada a aproximação da entrada em vigor da Lei das Criptomoedas.

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Além disso, o uso de criptomoedas para bancar vendas ilegais de fentanil, um opioide analgésico 100 vezes mais forte do que morfina, está preocupando os líderes mundiais sobre o avanço da substância pelo mundo afora, inclusive no Brasil.

Em fevereiro deste ano, autoridades apreenderam a droga pela primeira vez em solo brasileiro.