A Polícia Federal (PF) deflagrou na terça-feira (2) em São Paulo a Operação Hawala, com a finalidade de desmantelar uma quadrilha investigada por descaminho, evasão de divisas, fraude fiscal e lavagem de dinheiro. De acordo com as apurações, os suspeitos utilizavam empresas de fachada e criptomoedas para ocultar recursos ilícitos.
De acordo com um comunicado da PF, agentes federais executaram cinco mandados de busca e apreensão em São Paulo e Araçatuba, interior do estado; um suspeito foi preso em flagrante. As medidas foram autorizadas pela Justiça Federal, que também determinou o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens dos suspeitos.
No decorrer das diligências, foram confiscados seis aparelhos celulares, dois automóveis de luxo, uma pistola, uma espingarda, munições, pen drives, HDs, drones e mercadorias diversas, como smartphones, relógios, acessórios eletrônicos e perfumes importados.

As apurações, iniciadas há aproximadamente dois anos, conta a PF, apontaram que a organização criminosa fazia uso de empresas fictícias e sócios laranjas para introduzir mercadorias de forma irregular no país, sobretudo eletrônicos, que depois eram revendidos em uma grande plataforma de comércio eletrônico.
As investigações constataram que uma única empresa ligada ao esquema movimentou mais de R$ 1 bilhão em pouco mais de um ano, distribuindo valores entre diferentes corretoras de criptomoedas.
O indivíduo preso pela PF não teve o nome divulgado. Ele foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Araçatuba.
“Os investigados poderão responder por associação criminosa, descaminho, sonegação fiscal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro”, finaliza a nota.
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