Mercado Bitcoin lança stablecoin própria pareada com o Real

Token MBRL será negociado na exchange com possibilidade de incorporação em outras plataformas; solução será implementada na rede Stellar
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O Mercado Bitcoin, maior plataforma de ativos digitais da América Latina, lista a partir desta quarta-feira (30) a sua primeira stablecoin própria – pareada ao Real.

A exchange emitirá o ativo batizado de MBRL via MB Tokens – todos no ecossistema da 2TM – sendo listado de forma interoperável, característica que permite a negociação em outras plataformas.

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O MB também busca permitir que a stablecoin seja negociada com todos os principais ativos disponíveis em sua plataforma. Além disso, com a criação de uma stablecoin transparente, os clientes poderão utilizar aplicações distribuídas diretamente em sua moeda local, ao invés de depender de representações internacionais em suas interações com o ecossistema cripto.

O Portal do Bitcoin apurou que a exchange está negociando com uma auditoria de grande porte a realização de balanços periódicos no lastro do ativo, de forma similar ao que é feito por outras emissoras de stablecoins.

Uma stablecoin pareada ao Real, segundo Reinaldo Rabelo, CEO do MB, oferece múltiplas oportunidades de negociação com outros ativos do ecossistema de forma prática. “Nosso objetivo é acelerar o enorme potencial para a adoção de aplicações em blockchain no Brasil, desenvolvendo soluções que empoderam as transações diárias de nossos clientes”, diz.

Implementada inicialmente na Stellar, rede de blockchain que constrói soluções de acesso financeiro em todos os lugares, o MBRL representa mais um passo na popularização do setor de ativos digitais na América Latina.

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O lançamento busca democratizar o ecossistema cripto a seus mais de 3,7 milhões de clientes. No futuro, a stablecoin também será emitida em outras redes de registro distribuído.

A Stellar é uma rede descentralizada, rápida e escalável para produtos e serviços financeiros. É tanto um sistema de transação entre moedas quanto uma plataforma para a emissão de ativos digitais, projetada para conectar a infraestrutura financeira mundial.

A iniciativa acompanha a crescente adoção do mercado no País: segundo pesquisa da Sherlock Communications realizada em março deste ano, em levantamento com mais de 1.200 latinoamericanos, 25% dos brasileiros esperam comprar criptoativos nos próximos 12 meses.

A porcentagem equivale a 36 milhões de pessoas planejando entrar no setor, com base em uma população estimada de 143 milhões de pessoas em idade ativa em 2022.