Mark Zuckerberg fala em “visão de longo prazo para o metaverso” enquanto demite 11 mil funcionários

Empresa dona do Facebook está mandando embora 13% de sua força de trabalho, em uma tentativa de reestruturar seus negócios e reduzir custos
Mark Zuckerberg

Mark Zuckerberg, dono da Meta (Foto: Shutterstock)

A Meta, empresa controladora do Facebook, cortará mais de 11 mil empregos, ou cerca de 13% de sua força de trabalho, revelou o CEO Mark Zuckerberg nesta quarta-feira (9).

Zuckerberg disse que a mudança foi uma das “mais difíceis” da história da companhia, que fará com que a Meta dê outros passos “para se tornar uma empresa mais enxuta e eficiente”, segundo ele.

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As medidas incluem ainda estender o congelamento de contratações até o primeiro trimestre de 2023, disse Zuckerberg em mensagem aos funcionários.

“Quero assumir a responsabilidade por essas decisões e por como chegamos aqui”, disse o empresário no comunicado. “Sei que isso é difícil para todos e lamento especialmente os afetados.”

O CEO colou a culpa dos cortes de empregos em uma reversão do comércio online após a epidemia de covid-19, na desaceleração macroeconômica e no aumento da concorrência, que acabou fazendo com que a receita da Meta fosse muito menor do que o esperado.

Meta dobra aposta no metaverso

Embora a reestruturação faça com que a empresa corte pessoal em todas as organizações: Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp – coletivamente chamadas de Família de Aplicativos da Meta – bem como na divisão do metaverso do Reality Labs, esta última será menos afetada do que outras.

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De acordo com o CEO, apesar do Reality Labs ter registrado um prejuízo de mais de US$ 3,6 bilhões no terceiro trimestre de 2022, a Meta tem uma “visão de longo prazo para o metaverso”.

Lançado em agosto de 2020, o Reality Labs é o braço de realidade virtual e aumentada da Meta que projeta hardware e software, incluindo o conjunto de realidade virtual Oculus da empresa e o projeto metaverso Horizon World.

“Fundamentalmente, estamos fazendo todas essas mudanças por dois motivos: nossa perspectiva de receita é menor do que esperávamos no início deste ano e queremos ter certeza de que estamos operando de forma eficiente tanto na família de aplicativos quanto nos laboratórios da Reality” acrescentou Zuckerburg.

Ao longo de 2022, a Meta também lançou recursos NFT para Instagram e Facebook, disponibilizando-os para todos os usuários das duas plataformas nos EUA em setembro.

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O recurso permite que os usuários adicionem NFTs em seus perfis e atualmente suporta colecionáveis ​​digitais – como é referido por Meta – emitidos nas blockchains Ethereum, Flow e Polygon, com suporte para Solana também nos planos.

No início deste mês, a Meta anunciou que o Instagram está se voltando para a blockchain Polygon para permitir que seus usuários criem e vendam NFTs.

*Traduzido com autorização do Decrypt

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