O mercado de criptomoedas registrou cerca de US$ 1,7 bilhão em liquidações totais nas últimas 24 horas, de acordo com dados públicos agregados na Coinglass. A liquidação ocorre em um cenário em que o Bitcoin (BTC) cai para menos de US$ 113 mil e outras criptos, como o Ethereum (ETH) caem mais de 6%.
Na manhã desta segunda-feira (22), o Bitcoin registra queda de 2,70% em 24 horas, cotado a US$ 112.584. Em reais, o ativo é cotado a R$ 601.670, segundo dados do Portal do Bitcoin.
Já entre as altcoins, o Ethereum recua 6,65%, para US$ 4.169, enquanto XRP, BNB e Solana caem 5,67%, 3,87% e 7,22%, respectivamente. Entre as maiores criptos o pior desempenho fica com a Dogecoin, que tem queda de 10,59%.
Os dados da Coinglass mostraram que, dos US$ 1,7 bilhão em liquidações desde ontem, cerca de US$ 1,62 bilhão vieram de posições compradas. Somente nas últimas quatro horas, cerca de US$ 1,09 bilhão foram liquidados, incluindo cerca de US$ 1,06 bilhão em posições compradas.
Nas últimas 24 horas, mais de 404.000 traders foram liquidados, sendo que a maior ordem de liquidação individual foi um swap BTC-USDT de US$ 12,74 milhões na OKX, de acordo com os dados. As liquidações ocorrem quando as posições de um trader em um determinado mercado são fechadas à força devido a perdas significativas ou margem insuficiente para atender aos requisitos de manutenção.
O aumento nas liquidações ocorreu com a queda do Bitcoin. Analistas disseram ao The Block que, embora a decisão do Federal Reserve de cortar a taxa de juros nos Estados Unidos tenha sido vista como um momento crucial para os preços das criptomoedas, o ciclo de alta do mercado pode ter se esgotado.
O Bitcoin subiu para cerca de US$ 118.000 após o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) anunciar um corte de 25 pontos-base na taxa de juros, alimentando o apetite por risco entre os investidores. No entanto, o recente corte na taxa não desencadeou uma recuperação sustentada, com os investidores avaliando o que viria a seguir.
“O mercado caiu ligeiramente no fim de semana, com os investidores permanecendo cautelosos em um ambiente macroeconômico incerto”, disse Jeff Mei, COO da BTSE. “O Fed indicou que adotaria uma abordagem reunião a reunião para avaliar futuros cortes nas taxas, o que significa que uma flexibilização rápida é improvável.”
Em coletiva de imprensa após a reunião do FOMC, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a decisão de corte na taxa foi uma medida de “gestão de risco”, explicando que não sentia necessidade de agir rapidamente nas taxas.
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