A Justiça do Rio Grande do Sul bloqueou 57 imóveis no nome do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, que ultimamente vinha se dedicando a propagandas de negócios nos setores de Forex e criptomoedas. Segundo a Folha de São Paulo, o jogador acumula milhões em dívidas oriundas de multas e impostos.
De acordo com o jornal, a Justiça está em busca de valores em nome do ex-jogador e para isso intimou, também, o Atlético-MG e a Nike do Brasil, patrocinadora do ex-atleta, para se manifestarem nos autos.
Ronaldinho deve mais de R$ 9 milhões
Um dos valores informados pelo site se refere a uma multa ambiental de R$ 9,5 milhões que faz parte de um processo que corre desde 2009. O processo foi instaurado após ação da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente.
O objetivo da autarquia era averiguar danos ambientais causados pelo ex-jogador, seu irmão, Roberto de Assis Moreira, e a Reno Construções e Incorporações — a construtora havia construído em área de preservação permanente, diz a Folha.
Outras dívidas são referentes a protestos em três cartórios registrados na capital gaúcha e que somam R$ 7,8 milhões.
No total, Ronaldinho deve, em IPTU entre outras taxas, exatos R$ 9,91 milhões, conforme informou a auditoria-fiscal da receita municipal ao jornal.
Proibido de deixar o Brasil
Ronaldinho tem cidadania espanhola, mas não pode deixar o Brasil, pois seus passaportes estão retidos pela Justiça desde que não pagou uma multa ao Ministério Público do Rio Grande do Sul.
O advogado de defesa de Ronaldinho negou que seu cliente tenha títulos protestados.
“Com o município, não tem dívida ativa. Os IPTUs foram parcelados. Se você pesquisar na data de hoje, tem alguns meses que os protestos foram cancelados”, esclareceu ele à Folha.
No entanto, procurada pela reportagem, a prefeitura informou que Ronaldinho tem nove dívidas protestadas e não negociadas, cujo valor em aberto alcança R$ 7,88 milhões.
Ronaldinho Gaúcho está aposentado desde 2015. O Atlético-MG informou que entre 2016 e 2018 pagou ao atleta R$ 830.165,00 pelo rompimento contratual feito em 2014.
Ronaldinho divulgou mercado Forex
O caso mais recente que envolveu o nome de Ronaldinho foi a suspensão, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), de atividades da empresa LBLV, cujo garoto-propaganda era o ex-jogador. A instituição negociava contratos derivativos que envolviam pares de moedas estrangeiras.
De acordo com a lei, contrato derivativo, independente dos ativos envolvidos, é uma espécie de valor mobiliário e somente pode ser transacionado sob o crivo da CVM.
A decisão foi publicada em 19 deste mês no Diário Oficial da União. Nela consta a seguinte alegação: “a captação irregular de clientes para a realização de operações com derivativos em geral e no denominado mercado Forex (Foreign Exchange)”.
Recentemente a CVM lançou um site de alertas e nele trata do Forex. Nessa página consta que a CVM não autorizou até hoje empresa alguma a atuar no negócio de Forex no Brasil.
MMN com relógios
Depois do fracasso com uma criptomoeda que levava seu nome, a RSCoin — de Ronaldinho Soccer Coin — em março deste ano, o ex-jogador anunciou a criação da ‘18kRonaldinho’, uma empresa de marketing multinível cujos produtos seriam relógios.
O associado pagaria R$ 999 e receberia quatro relógios, que poderiam ser vendidos por até R$ 600 cada e assim geraria o lucro. A marca do relógio foi criada pelo empresário Marcelo Lara, que junto com o atleta fundou a empresa.
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