Investidor promete recompensa para quem ajudá-lo a recuperar carteira com R$ 2,2 bilhões em Ethereum

Banqueiro da Estônia comprou 250 mil unidades de ether no lançamento da blockchain, mas não lembra mais a senha da carteira
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Foto: Shutterstock

Um dos maiores mistérios do mundo das criptomoedas foi revelado nesta semana. A baleia de Ethereum com 250 mil ETH comprados no lançamento da blockchain em 2014 e que nunca fez sequer uma transação é do empresário Rain Lõhmus, criador do LHV Bank na Estônia. 

E os detalhes da história são ainda mais surpreendentes: Lõhmus não está apenas segurando essas moedas porque é fã de Ethereum. Na verdade, ele perdeu a senha da carteira que agora acumula o equivalente a R$ 2,2 bilhões em ether na cotação atual. O Etherscan aponta que trata-se da 20ª carteira de Ethereum no mundo.

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Lõhmus contou a história em uma entrevista para o jornal estoniano ERR e esse material foi compartilhado no X por Conor Grogan, diretor da Coinbase

One mystery solved: This address (which now holds $450M of crypto) belongs to Rain Lohmus, founder of LHV Bank

Unfortunately he lost his keys and can't access these 100s of millions. If you can help him recover them somehow, he's willing to split them with you https://t.co/wYLAU9gKzb pic.twitter.com/0A1nIjFSyn

— Conor (@jconorgrogan) November 6, 2023

O jornalista da ERR pede para o banqueiro dar detalhes de uma história que o empresário contou em um evento de investimentos há alguns anos sobre ter comprado criptomoedas no começo do mercado e ter perdido as senhas. Nesse mesmo dia, o executivo disse que esses ativos valeriam atualmente a mesma coisa que suas ações no banco LHV. 

Ao responder para o jornalista, Lõhmus dá os detalhes da história. “Não é segredo que eu tenho uma carteira com 250 mil unidades de Ethereum”, diz. 

Na sequência, o banqueiro diz que não consegue resolver o problema sozinho e que está aceitando ofertas de terceiros para bolar uma estratégia de retomar os fundos. 

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“Meu melhor plano próprio é construir um Rain Lõhmus com Inteligência Artificial e ver se ele consegue recuperar a memória”, afirma.

Apesar da fortuna presa na carteira, o empresário demonstra que não irá gastar muita energia no problema: “Você pode gastar dez anos nisso e terminar sem nada. Pode terminar com você solucionando o problema, mas eu prefiro fazer coisas nas quais o progresso seja visível dia a dia”.