O ex-BBB Gil do Vigor apareceu na quinta-feira (21) no programa ‘Mais Você’, da TV Globo, apresentado por Ana Maria Braga, para falar sobre criptomoedas. Gil, que é economista, contou também com a ajuda do especialista em tecnologia Ronaldo Lemos, para explicar o funcionamento da maior criptomoeda do mundo, o Bitcoin.
“Criptomoeda é uma palavrinha chique, não é? Mas, olha, é importante falar: essa palavrinha está em todos os jornais, nas informações, na internet, até nas rodas de conversas as pessoas falam sobre isso. Só que ainda tem muita gente que não entende o que é”, disse Gil, no início do programa.
Para contextualizar, Gil ressaltou que atualmente existem diversos meios de pagamento que são virtuais, como cartão de débito, pagamento por aproximação, Pix, TED, e outras transações. “Vamos falar que essas transações são análogas à troca do dinheiro físico”, explicou.
Em seguida, o programa mostrou uma enquete de rua onde várias pessoas foram entrevistadas com a pergunta: “Criptomoeda”. Você sabe o que é isso?”. Dentre as várias respostas, onde a maioria não soube responder, uma participante disse que as criptomoedas são moedas criadas na internet onde a pessoa não tem segurança sobre o valor investido. “Você pode ganhar como pode perder tudo”.
Sobre a abordagem do tema da participante, Gil comentou: “Todo esse mercado de investimento é um pouco incerto”, disse ele, se referindo a todo meio de investimento, seja no mercado mercado tradicional ou de criptomoedas. Em seguida, explicou:
“Criptomoedas nada mais é que uma moeda digital. Existem várias, mas a mais conhecida é o Bitcoin. É um dinheiro que a gente compra e deixa em uma conta que funciona como uma carteira na internet, só que a cada hora esse dinheiro tem um valor; tem dias que está valorizado, tem dias que não”.
Queda no preço das criptomoedas
Para mostrar que está antenado, Gil citou as quedas recentes no preço da maior criptomoeda do mundo. No entanto, ele revelou que não fez a pesquisa sozinho e que contou com a ajuda do advogado Ronaldo Lemos, especialista em tecnologia. O programa então exibe a conversa entre os dois. Vale lembrar que Lemos foi um dos primeiros repórteres brasileiros a cobrir o tema, em 2011, quando a criptomoeda valia apenas US$ 7.
“Criptomoeda reproduz a mesma estrutura de uma moeda real, de papel, então, por exemplo, se eu tenho uma nota de R$ 10 no bolso e eu te dou essa nota, eu deixo de ter a nota e você passa a ter a nota. Não tem como nós dois termos a nota ao mesmo tempo”, diz ele.
“Na internet, se eu tenho uma foto no meu celular e eu mando a foto para você, eu continuo tendo a foto e você também, mas se eu tiver 1 bitcoin na minha carteira e mandar para você, acabou, eu não tenho mais, agora é seu!”, explicou Lemos a Gil.
Durante a conversa, Lemos mostrou seu conhecimento sobre as criptomoedas, falando especialmente do bitcoin, ressaltando seu sistema descentralizado e sua adoção pelo mundo como meio de pagamento e de troca por bens e serviços. Ele também falou sobre a ascensão das criptos no setor de games, artes, cartões de crédito.
“As criptomoedas estão entrando em todos os espaços das nossas vidas”, ressaltou. E concluiu: “Isso é criptomoeda. É um avanço na tecnologia que permite você ter uma moeda praticamente igualzinha à física, no mundo virtual”.
Empresário lucrou R$ 11 mil no bitcoin em apenas um mês
Gil mostrou também a história de um empresário do ramo de festas que, diante da pandemia e a queda nas vendas, aceitou receber em janeiro do ano passado R$ 35 mil em bitcoin de um cliente, o que na época correspondia a uma fração de 0,18 BTC.
Na ocasião, disse o empresário identificado por Fabiano, “veio logo a dúvida: seguro o bitcoin ou já transformou em real — com medo da desvalorização… eu segurei ela por um mês e a moeda subiu e a fração foi para R$ 46 mil, então foi um lucro bom”, contou ele a Gil.
Ana Maria Braga apenas intermediou a reportagem de Gil, comentando sobre o assunto entre um quadro e outro. Ao final, ao comentar o alerta do ex-BBB, que antes tinha alertado que no novo mercado também há vários golpistas, Braga alertou que para entender o universo das criptomoedas é preciso se informar e estudar o tema “para não cair em nenhuma furada”.