Ex-policial é acusado de aplicar golpe com criptomoedas em colegas: “Revoltante”

Segundo a SEC, John DeSalvo usou mais de US$ 600 mil que recebeu de policiais e socorristas para despesas pessoais, como a reforma de um banheiro
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Um ex-oficial da unidade prisional da polícia de Nova Jersey, nos EUA, foi acusado pela SEC, a CVM americana, de fraudar centenas de policiais e socorristas de emergência em um esquema de investimento em criptomoedas.

John A. DeSalvo foi acusado na quarta-feira (23) de levantar ilegalmente mais de US$ 620 mil de cerca de 220 investidores por meio de um token não registrado chamado Blazar Token, que entrou em colapso em maio de 2022.

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“O que é particularmente revoltante neste caso é que DeSalvo usou seu status de ex-agente penitenciário para ganhar a confiança de outros agentes da Lei, alguns dos quais investiram suas economias com ele”, disse Gurbir S. Grewal, diretor de execução da SEC.

De acordo com a queixa da SEC, DeSalvo alegou falsamente aos investidores que o Blazar foi registrado e aprovado pela SEC. Ele também prometeu retornos extraordinariamente altos e afirmou que o token substituiria os sistemas de pensão existentes.

“Nossos bravos oficiais colocam suas vidas em risco todos os dias para manter nossas comunidades seguras. Ter um de seus próprios os traindo é impensável”, disse James Carter, Presidente da Associação Benevolente da Polícia do Estado de Nova Jersey.

A SEC alega que DeSalvo entrou em contato com os investidores através das redes sociais.

Semanas depois de depositar o dinheiro que ele levantou dos investidores em sua conta de corretagem, diz a SEC, DeSalvo perdeu parte deles em fundos em investimentos especulativos, desviou o restante e disse aos investidores que os títulos do grupo perderam todo o valor devido às más condições do mercado.

Ele gastou grande parte dos fundos arrecadados em despesas pessoais, incluindo uma reforma em seu banheiro.

*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.