“Engomadinho do Bitcoin” recebe ameaça de suposto membro do PCC por dívida de R$ 30 milhões

Mensagem de suposto membro do PCC afirma que Engomadinho sumiu com dinheiro do grupo e que família dele está sendo vigiada
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O "Engomadinho do Bitcoin" seria procurado pelas duas maiores facções criminosas do Brasil (Foto: Reprodução)

O criador da Bybot, Gustavo de Macedo Diniz, agora já famoso pelo apelido “Engomadinho do Bitcoin”, estaria sendo procurado pela facção criminosa PCC por ter captado – e não devolvido – cerca de R$ 30 milhões do grupo. Antes, ele também já havia supostamente sido ameaçado pelo Comando Vermelho. As informações são do portal Metrópoles

Segundo a reportagem, um suposto membro do PCC divulgou mensagens afirmando que a organização criminosa está monitorando a rotina de familiares do “Engomadinho” e que as ameaças são também contra os familiares. 

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“Já põe aí que, a partir de segunda-feira, se esse pau no c* do Diniz não aparecer, a irmandade vai visitar cada um da família dele. 15.3.3 fica às ordem. Tá entendendo não, tinha com ele mais de 30 milhão da casa com ele em btc. Ele já tá no juramento e não tem volta. Ce não tá entendendo o meu preju. Já tem o endereço de cada um tá tudo vigiado vai ter sangue já tá avisado e segunda feira e não tem conversa [sic]”, diz a mensagem.

A sigla “15.3.3” significa PCC, pois são as posições dos números dentro do alfabeto. 

O apelido de “Engomadinho” tem a ver com o fato de Gustavo sempre aparecer nas redes sociais em roupas de marca e viajando o mundo em hotéis de luxo.

“Engomadinho do Bitcoin” foi convocado para depor na CPI das Pirâmides Financeiras (Foto: Reprodução)

Rumores de estar na Tailândia

O “Engomadinho” virou notícia após a sua plataforma, a Bybot, ter suspendido os saques e ele mesmo ter apagado todas as redes sociais. A empresa prometia retorno por meio de arbitragem de criptomoedas: a prática consiste em comprar em corretoras com preço mais barato e vender em outras no qual o ativo está mais caro.

Ao todo, o prejuízo deixado pelo Engomadinho é estimado em R$ 70 milhões. O Metrópoles entrevistou um empresário que colocou US$ 15 mil (R$ 73 mil) na plataforma. O cliente apontou que a suspeita é que Diniz esteja em Bangkok, já que sua empresa tinha um braço na Tailândia.

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Procurado pela CPI e Comando Vermelho

A repercussão do caso foi instântanea. A CPI das Pirâmides FInanceiras já aprovou um requerimento para que o “Engomadinho” seja convocado para depor como testemunha.

Além disso, a TV Record fez cobertura intensa do caso na tarde de quarta-feira (31).

Logo de cara, também surgiu a notícia de que o Comando Vermelho teria colocado uma recompensa de R$ 15 mil para informações sobre o paradeiro de Diniz e de outros dois traders da Bybot. Supostamente, o grupo teria perdido o investimento que havia feito na Bybot para lavar dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

Quer fazer uma denúncia? Envie um e-mail para denuncia@prod.portaldobitcoin.com