Documentário vai mostrar trajetória da cachorra que inspirou a febre por Dogecoin (DOGE)

O longa-metragem, produzido pela PleasrDAO e pela comunidade Own the Doge, espera atrair um grande estúdio ou um apoiador tradicional de Hollywood
Kabosu, a cachorrinha Shiba Inu que inspirou a Dogecoin

Kabosu é o focinho por detrás do meme (Foto: Reprodução/Instagram)

Kabosu, a simpática cachorrinha da raça Shiba Inu, inspirou ao longo da última década uma criptomoeda com um valor de mercado atualmente em US$ 11,6 bilhões, uma filosofia de vida e uma peregrinação sagrada ao Japão.

Agora, um grupo de cineastas e participantes da comunidade está trabalhando para celebrar a vida de 17 anos desse verdadeiro mito – e a febre cripto que ela originou – com um longa-metragem.

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A Comunidade NFT orientada para a criptomoeda Dogecoin (DOGE)Own the Doge, fez uma parceria com o coletivo de arte e cultura Web3, PleasrDAO — que comprou os direitos da imagem do meme Doge por US$ 4 milhões em Ethereum em 2021 — para produzir um “dogementário”, ainda sem título, que narra a ascensão de Kabosu de filhote abandonada a ícone global.

O filme, atualmente em produção, é dirigido por Jon Lynn e foi financiado pela PleasrDAO e pelos membros da comunidade Own the Doge. Apesar do nicho do projeto e as origens da Dogecoin, no entanto, seus apoiadores esperam posicionar o filme para chegar a uma audiência de massa. 

Announcing THE Doge Documentary!

It’s FINALLY time to celebrate nearly 2 decades of #Doge & @Kabosumama

This will be the FIRST EVER feature length film about Doge when completed.

Here's a never-before-seen sneak peek: pic.twitter.com/cnTeMrwmpT

— tridog (@tridog) April 10, 2023

“Estamos procurando trazer os parceiros certos para tornar este o filme mais selvagem que o mundo já viu”, disse tridog, pseudônimo de um produtor de filmes e um dos principais membros da Own the Doge, ao Decrypt

O filme também é produzido pelo diretor Lynn e pela New Revolution Media. Esse grupo, no entanto, está atualmente cortejando outros apoiadores mais tradicionais e já estabelecidos.

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Até agora, de acordo com tridog, o projeto atraiu o apoio de Jim Toth, o ex-agente de talentos de Hollywood, que é produtor e ex-marido da atriz, Reese Witherspoon. Também a bordo, disse ele, estão Arthur Jones — diretor do documentário inspirado em Pepe The Frog “Feels Good Man” — e o produtor de documentários, Evan Rosenfeld.

A equipe criativa por trás do filme está tentando atrair um grande distribuidor de filmes, como as gigantes do streaming Netflix, Hulu ou Amazon Prime Video. 

Our goal is to tell the inspirational story of Doge and her incredible impact on the world

+ the her growth over the many evolutions of the Internet (from dog to blog to influencer to @Reddit to meme to @dogecoin to @ownthedoge and beyond). pic.twitter.com/G1rhcV5kCK

— tridog (@tridog) April 10, 2023

Tridog aponta que “Planejamos ter uma variedade de parceiros e produtores, tradicionais e criptonativos, a fim de tornar esta a melhor obra de arte que a internet já viu”.

Entretanto, eles ainda não sabem se algum estúdio de cinema tradicional terá o apetite de participar de um projeto sobre criptoativos apoiado por uma rede descentralizada de numerosos produtores, muitos dos quais usam pseudônimos. 

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Obstáculo para o Dogementáro

Esse obstáculo é enfrentado não apenas pelos documentaristas de Doge, mas pelos numerosos cineastas que atualmente tentam aproveitar as ferramentas da Web3 para financiar, produzir e distribuir mídia de maneiras inovadoras. 

Embora as DAOs — ou organizações autônomas descentralizadas — possam oferecer mecanismos para angariar de fundos e canais de distribuição únicos, o alcance e o impacto oferecidos pelos estúdios cinematográficos estabelecidos podem ser difíceis, senão impossíveis de replicar.

Esses estúdios ainda não abraçaram os projetos cinematográficos criados por DAOs de uma forma importante e impactante.

Os proponentes de projetos de filmes nativos da Web3, por sua vez, acreditam que podem oferecer aos estúdios um trunfo que essas empresas estão lutando para encontrar em qualquer outro lugar: público embutido e apaixonado com participação no sucesso de um projeto. 

E a paixão, sem dúvida, é uma coisa que não falta à comunidade Doge.

*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.

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