O nível de dificuldade mineração do Bitcoin aumentou 6% em sua última alteração quinzenal, de acordo com dados do BTC.com. A dificuldade de mineração mede o poder computacional necessário para validar transações do Bitcoin e, consequentemente, o quão difícil é ganhar novas criptomoedas.
É o primeiro ajuste positivo desde o início do crash das criptomoedas em maio. O evento, acelerado repressão da China ao setor de mineração, levou a dificuldade a quatro quedas consecutivas, o que mudou o cenário global de mineração.
A dificuldade de mineração do Bitcoin mede quanto poder do computador é necessário para ganhar unidades da criptomoeda com a validação de transações na rede. A rede ajusta a dificuldade quinzenalmente para refletir a competição entre os mineradores. Quanto mais deles tentam ganhar BTCs, mais difícil se torna a mineração da criptomoeda.
O pico da dificuldade foi atingido em meados de maio, quando o ajuste quinzenal aumentou o nível de dificuldade em 21,53%; um recorde. Desde então, porém, a taxa de dificuldade do Bitcoin está em uma espiral descendente.
Em junho e julho a dificuldade diminuiu depois que mineradores chineses, responsáveis por cerca de 65% da taxa de hash da rede, deixaram o setor em massa — ou venderam máquinas de mineração para fazendas estrangeiras — depois que a China lançou uma campanha para restringir a atividade de mineração no país.
Em 3 de julho, o Bitcoin registrou a maior queda de dificuldade da história e caiu 28%. No ajuste seguinte, no dia 18 do mesmo mês, a dificuldade de mineração caiu mais 4,81%. Na época, Ben Gagnon, diretor da empresa de mineração canadense, Bitfarms, disse ao Decrypt que os dados da rede indicam que quase todo o hashrate chinês ficou offline.
Em conclusão, o ajuste positivo atual indica que recentemente algumas dessas máquinas voltaram a ficar online.
*Traduzido e editado com autorização da Decrypt.co