Dificuldade de mineração do Bitcoin chega ao nível mais alto da história

Hashrate também se aproxima de recorde, uma indicação que ecossistema da criptomoeda se mantém firme apesar das flutuações de preço
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A dificuldade de mineração do Bitcoin chegou ao nível mais alto da história, ao subir mais 5,56% no ajuste periódico de quarta-feira (27). O aumento da dificuldade significa que mais mineradores ao redor do mundo estão competindo por encontrar os blocos na rede do Bitcoin, o que fortalece o ecossistema e aumenta sua segurança.

Com o novo aumento, a dificuldade para encontrar blocos na rede da criptomoeda saltou de 28,2 T (trilhões de hashes) para 29,7 T, segundo dados do BTC.com. Neste ritmo, a rede do bitcoin está a um passo de chegar ao patamar de de 30 T, nunca atingido antes.

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Dificuldade de mineração do bitcoin
Dificuldade de mineração do bitcoin (Fonte: BTC.com)

A blockchain do Bitcoin é projetada para ajustar a dificuldade de mineração a cada 2.016 blocos, o que leva cerca de duas semanas para acontecer. 

Esse ajuste periódico é necessário para garantir que a produção de um novo bloco de BTC aconteça a cada dez minutos, independente de quantos participantes haja na rede.

Hashrate do Bitcoin se aproxima de recorde

A chegada de novos mineradores resultou num aumento expressivo do hashrate do bitcoin, taxa que mede quanto poder computacional está sendo dedicado à rede para validar transações.  

Só nas últimas 24 horas, o hashrate da criptomoeda aumentou 16,6% e atingiu um topo histórico de 243,7 exahashes por segundo (EH/s), segundo dados do BitInfoCharts. Os dados do Coin Metrics, no entanto, apontam que o hashrate de 248,1 EH/s, registrado em 12 de fevereiro, ainda não foi superado. 

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De qualquer forma, o crescimento constante do hashrate nos últimos meses comprova que o ecossistema da criptomoeda mais importante do mundo se mantém firme apesar das flutuações de preço.

Embora o bitcoin esteja em alta de 1,5% nesta manhã de quinta (28), a moeda enfrenta dificuldades para romper de vez a barreira dos US$ 40 mil, acumulando quedas  na semana de 4,6%, segundo o CoinGecko.

Após cinco dias de volatilidade, fica incerto se a principal criptomoeda conseguirá engatar um rali sustentável em meio a um cenário macroeconômico incerto que abala o mercado das criptomoedas.