Criptoloja, exchange portuguesa da holding 2TM, agora é Mercado Bitcoin

A mudança de nome e a ampliação da oferta de produtos faz parte da estratégia da companhia de simplificar, expandir e fortalecer a marca em um contexto global.
Imagem da matéria: Criptoloja, exchange portuguesa da holding 2TM, agora é Mercado Bitcoin

Foto: Divulgação

A Criptoloja, fintech portuguesa de compra e venda de criptomoedas da holding 2TM, evolui como marca e passa a se chamar Mercado Bitcoin, assim como a exchange brasileira.

A mudança acompanha uma reestruturação do grupo, com o objetivo de simplificar, fortalecer e ampliar a oferta de soluções e produtos. A estratégia faz parte do plano de expansão internacional do grupo e sua atuação na Europa.

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“O processo de expansão acaba gerando uma confusão de marcas e serviços, o que nos fez organizar e utilizar um conceito único para facilitar a leitura do mercado global e dos nossos clientes. Em Portugal, além da unificação da marca, vamos ampliar a oferta de produtos, incluindo mais criptoativos, além de explorar mais a tokenização ”, explica Reinaldo Rabelo, CEO do MB.

Criada em 2021, a empresa – a primeira a conquistar a licença do Banco de Portugal (o Banco Central Português) para operar como exchange no país – foi adquirida pela holding em janeiro de 2022. Nessa nova fase, os fundadores Pedro Borges e Luís Gomes permanecem à frente da operação.

“Os nossos clientes contarão com a experiência e a segurança de uma grande e inovadora exchange brasileira que é o MB, um dos grandes players da América Latina, com a capacidade de desenvolver e ofertar os melhores ativos”, ressalta Pedro Borges, co-fundador.

A plataforma ganhará nova identidade e futuramente contará com a versão mobile. Além disso, os clientes portugueses terão acesso a uma novidade: um hub de conteúdo, um espaço multicanal com vídeos, podcasts, relatórios e análises de mercado, além de conteúdos educativos sobre educação financeira, nova economia digital, tokenização e web3.

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Mais oferta de produtos e serviços

Com a integração das empresas, o portfólio português já vem ganhando novos produtos. A Renda Fixa Digital, sucesso no Brasil, chegou a Portugal no final do ano passado.

Denominada como Plano de Crescimento, os ativos são originados a partir de recebíveis em reais, com rentabilidade prevista entre 7% e 9% ao ano em dólares – taxa a que os investidores de varejo não costumam ter acesso na renda fixa em Portugal. A primeira oferta de tokens de renda fixa foi comprada em menos de 24 horas pelos clientes.

“Nossa expectativa é massificar esse produto no mercado português, o que nos permitirá escalar a nossa base de dados, e consequentemente vender mais criptoativos. Em poucos meses, nossa receita foi bastante significativa para o grupo, o que nos faz vislumbrar levar o produto para o mercado espanhol”, conta Pedro Borges, que anunciou a oferta da décima emissão de tokens em apenas 6 meses.

O CPC09 representa uma cesta de tokens de energia RFDEN04, já emitidos, no valor total de 87.560 USDT, com rentabilidade prevista de 8,26% ao ano e previsão de pagamento para 23 de fevereiro de 2024.

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Além do Plano de Crescimento, vem mais novidades por aí. Sem dar muitos detalhes, Reinaldo Rabelo, adianta que “o grupo está apto para oferecer infraestrutura para os fundos multimercados brasileiros, e que o Mercado Bitcoin Portugal pode oferecer esse apoio”.

O Mercado Bitcoin – Criptoloja é a primeira corretora de criptomoedas autorizada pelo Banco de Portugal. Criada em 2020, a exchange de criptoativos obteve licença para operar no mercado português em junho de 2021 e iniciou as operações digitais de corretagem em outubro do mesmo ano. Atualmente, mantém a sua atividade através da sua plataforma, onde é possível comprar e vender criptoativos online.