“Bitcoin não é substituto para o ouro”, diz Organização Mundial do minério

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(Foto: Shutterstock)

O Conselho Mundial do Ouro (WGC), organização que desenvolve o mercado no setor, defendeu o nobre metal na comparação com o bitcoin, afirmando que as criptomoedas não são substitutas ao ouro.

“Criptomoedas, como bitcoin, caíram enquanto o ouro subia”, diz um trecho de um relatório publicado pela instituição em janeiro deste ano.

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A organização, cujo objetivo é estimular e sustentar a demanda de ouro desde a mineração até os investimentos, mostrou dados de 2018 para justificar a afirmativa de que as criptomoedas são ativos de risco e que não são substitutas do precioso metal.

“Como os acontecimentos do final de 2018 indicaram, foi percebido que a capacidade das criptomoedas em ser um investimento seguro ou uma reserva de valor em tempos de um mercado agitado, não se sustentou”, diz um trecho do relatório.

Além do ouro, a WGC também comparou dados do desempenho do criptoativo com os da bolsa novaiorquina Nasdaq no período entre outubro e dezembro de 2018, destacando que o bitcoin caiu 55% enquanto ela teve queda de 19%.

(Fonte: Gold.org)

O maior argumento usado pelo grupo, contudo, é que o ouro é muito diferente das criptomoedas, pois é menos volátil, possui liquidez e negocia em um mercado regulado.

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Bitcoin torna à casa dos US$ 4 mil

Na terça feira (19), o Bitcoin voltou a ser cotado acima dos US$ 4.000 e entrou em um movimento de alta que já dura mais de dez dias, o que pode ser o início de uma recuperação maior.

O preço chegou a US$ 4.200 antes de devolver todos os ganhos e retornar aos US$ 3.800 em poucas horas.

No Brasil, a criptomoeda chegou a ser negociada a R$ 15.000, onde foi negociada pela última vez em meados de janeiro, e voltou a cair para R$ 14.000.

Desde a baixa anual, o Bitcoin já valorizou 20%. Apesar da recuperação, o ativo ainda acumula uma queda de quase 80% desde a sua máxima histórica de US$ 20.000, atingida em dezembro de 2017.


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