Baleia movimenta R$ 321 milhões em Bitcoin pela 1ª vez em uma década

Quando o investidor desconhecido adquiriu os bitcoins em 2013, a cotação do ativo não passava de US$ 120
Ilustração de baleia nadando com moeda de bitcoin em seu interior

Shutterstock

Uma baleia do Bitcoin movimentou no domingo (12) 1.000 BTC pela primeira vez em uma década. O fundo, avaliado atualmente em R$ 321 milhões, foi dividido em duas partes e enviado para duas carteiras desconhecidas, portanto não é possível identificar o destino da fortuna.

Dados compartilhados pela empresa de análise blockchain Lookonchain mostram que um dos endereços de carteira de Bitcoin transferiu 500 BTC (R$ 161 milhões) por volta das 7h do domingo (12) enquanto outro fez o mesmo 20 minutos depois.

Publicidade

Após as transferências, o fundo enviado do primeiro endereço foi dividido e enviado para endereços adicionais, enquanto os fundos enviados do segundo endereço ainda não foram transferidos.

Conforme observado pela Lookonchain, cada endereço recebeu 500 BTC em 12 de setembro de 2013, quando o Bitcoin era negociado na faixa de US$ 120.

Mas os fundos pertencem à mesma pessoa? Segundo o The Block, dados os mesmos valores de transferência e a proximidade das transações, há uma probabilidade razoável de que os 1.000 BTC pertençam à mesma entidade.

Baleia’ é o apelido dado a investidores com grandes quantidades de criptomoedas. Esses movimentos têm sido comuns no mercado e muitas vezes mexem com o preço do Bitcoin, principalmente quando a carteira de destino é identificada como sendo de uma exchange, pois pode ser um ensaio para venda.

Publicidade

No início deste mês, uma baleia de Bitcoin transferiu 687,33 BTC, que equivalem no momento a R$ 222 milhões. A carteira dona da fortuna também estava sem fazer nenhuma movimentação há 10 anos e três meses.

De acordo com comentários recentes da empresa de análise CryptoQuant, o crescimento da demanda desse grupo de investidores é o maior de todos os tempos, o que vem promovendo aumentos de preços.

Segundo a empresa, em meados de abril deste ano, a demanda dos “detentores permanentes” superou a criação de novos bitcoins pela primeira vez.