Na manhã de quinta-feira (6) o cenário era de terra arrasada: conforme mostrava o Coinmarketcap, as 98 maiores criptomoedas em valor de mercado operavam em queda, por conta da expectativa de alta de juros nos EUA e a convulsão no Cazaquistão.
Mas ao se chegar na 99ª posição, via-se uma luz verde ao invés da vermelha. A APENFT (NFT) operava em alta de 3%.
Horas depois, enquanto o mercado todo continuava derretendo, o token aumentou sua valorização para 6%.
Como diversos tokens entre os mais de 16 mil listados, vale uma fração de um centavo de dólar: a cotação era de US$ 0,000003086 no momento da produção deste texto.
O valor de mercado (market cap) é de US$ 855 milhões e, no momento, estão circulando 277 bilhões de tokens.
A alta parece estar ligada em alguns fatores: o token foi listado na corretora sul-coreana Bithumb; os desenvolvedores afirmam que a lista de espera já tem milhão de inscritos; e eles também anunciam que um airdrop equivalente a mais de um milhão de dólares será feito entre os assinantes.
Whitepaper
Em seu site, a APENFT diz ter sido criada com a missão de registrar obras de arte em redes de blockchain e fazer a ponte entre artistas e a tecnologia.
“O negócio principal dada APENFT é investir em plataformas de ponta de NFT, incubar artistas, patrocinar galerias de arte, organizar exposições e publicações e estabelecer coleções de arte”, diz a organização em seu whitepaper
O documento informa que a APENFT foi registrada em Singapura no dia 29 de março de 2021, tendo sido criada pelo engenheiro Steve Z. Liu, que também possui um MBA em Finanças pela Columbia Business School.
Segundo o paper, os tokens são registrados nas blockchains da Ethereum e TRON.
Os NFTs serão feitos por meio dos protocolos ERC-721/TRC-721 e serão armazenados em smart contracts feitos com o já clássico protocolo ERC20 e sua versão do TRON, TRC20.